quarta-feira, 7 de maio de 2008
Turma SPM 02 faz exposição sobre quadrinhos
terça-feira, 29 de abril de 2008
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
O gênero "Biografia"
Etimologicamente o termo é composto por bio- (indicativo da ideia de “vida”, com origem no grego bíos) e -grafia (de grafo [+ sufixo –ia], elemento de composição culta, que traduz as ideias de “escrever” e “descrever”, com origem no grego grápho-, “escrever”).
O gênero biografia é um ramo da literatura que se dedica à descrição ou narração da vida de alguém que se notabilizou de alguma forma. Em sentido restrito, uma Biografia reporta-se a toda a extensão da vida do biografado pretendendo não somente recontar os eventos que a compõem mas também recriar a imagem dele como é/era/foi.
O gênero biografia é um ramo da literatura que se dedica à descrição ou narração da vida de alguém que se notabilizou de alguma forma. Em sentido restrito, uma Biografia reporta-se a toda a extensão da vida do biografado pretendendo não somente recontar os eventos que a compõem mas também recriar a imagem dele como é/era/foi.
Inclui necessariamente o nome do biografado, a data do seu nascimento, a sua naturalidade, filiação, habilitações literárias, profissões desempenhadas, circunstâncias em que escreveu as suas obras e respectivo enquadramento literário, apreciação crítica dos seus escritos e prémios recebidos. O biógrafo faz uso praticamente de todo o tipo de materiais que tenha ao seu dispor para realizar a biografia de alguém: as próprias obras do biografado (especialmente cartas e diários), documentos oficiais, memórias de contemporâneos, recordações de testemunhas vivas, conhecimento pessoal, outros livros sobre o biografado, fotografias e pinturas. No entanto, René Wellek e Austin Warren afirmam que “os documentos mais íntimos da vida de um escritor” só distorcem o método biográfico quando são encarados como “objecto central do estudo” (Teoria da Literatura, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1971, p.95). Wellek e Warren acrescentam que a literatura biográfica poderá encerrar em si um valor exegético (se explicar alusões ou palavras na obra de um autor), um valor evolutivo (ao discorrer sobre “o crescimento, a maturidade e possível declínio da arte de um autor”, Teoria da Literatura, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1971, p. 97) e um valor das influências (referindo-se aos locais onde o autor viveu e visitou, que livros leu, com quem se relacionou pessoalmente, ...) mas nenhum valor crítico, visto que este não lhe pertence.
Em termos estéticos, a Biografia deve assumir uma responsabilidade para com a verdade que não anule a imaginação. O biógrafo transforma simples informação em engenho: ao inventar ou suprimir material para criar um determinado efeito, falha na verdade; se se contenta com o relato dos factos, falha na arte. Esta tensão valoriza a tarefa biográfica (enquanto tarefa artística), sugerindo a cronologia ao mesmo tempo que evidencia os padrões de comportamento que conferem forma e significado à vida do biografado.
Vamos BIOGRAFAR?
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Quando o barulho da rua se cala e você fecha a porta de sua casa... não há ninguém por perto... Quem é vc sozinho diante do espelho?
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